Da infinitude da perda
A perda não termina em si mesma. Uma vez em contato, ela se espalha, quase que viralmente, por todos os minutos. Toma-lhe no seu bom dia. Deixa-se clara em seus sorrisos, em seu cansaço. Ela finalmente se encontra com você em seu futuro. Faz-lhe acreditar que você já perdeu tudo que você ainda nunca teve. De modo que não há novas pessoas, não há novos amores. Não há novas amizades, novos vizinhos interessantes, nem novos colegas em potencial. Apenas há a perda, que nunca sucedeu, mas que sempre está acontecendo, silenciosa, no seu espírito.
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